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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Batalha de Pavia


A Batalha de Pavia, ocorrida na manhã de 24 de fevereiro de 1525, foi um acontecimento decisivo para a Guerra Italiana de 1521-1526. O exército Habsburgo, sob o comando nominal de Carlos de Lannoy (e trabalhando em conjunto com a guarnição de Pavia, comandada por Antonio de Levya) atacou os franceses sob o comando pessoal do rei Francisco I no grande campo de Mirabello, no lado externo dos muros da cidade.



Em quatro horas de lutas, o exército francês foi dividido e derrotado fragrorosamente. O gauleses tiveram vítimas numerosas, que incluíam muitos dos principais nobres de França; O próprio Rei Francisco I foi capturado pelas tropas inimigas, e levado preso ao seu contendor, Imperador Carlos V, e forçado a assinar o humilhante Tratado de Madri, em que cedia territórios significantes ao adversário.

Na noite de 23 de fevereiro, as tropas imperiais de Lannoy saíram das muralhas, enquanto a artilharia imperial distraía os franceses com mais um bombardeio de suas linhas - algo que já era rotineiro durante o longo cerco - e assim ocultar o movimento de Lannoy. Enquanto isso, na madrugada do dia 24, engenheiros imperiais trabalhavam nas muralhas do acampamento francês a fim de abrir passagens, próximo à Porta Pescarina e da aldeia de San Genesio, por onde o exército imperial pudesse atravessar, rapidamente.

Antes de cinco horas da manhã, cerca de três mil arcabuzeiros, sob comando de Alfonso de Ávalos tinham entrado no acampamento e avançavam rapidamento pelo Castelo de Mirabello, onde acreditavam ser o quartel-general dos franceses; simultaneamente, a cavalaria ligeria imperial espalhou-se pelo parque, a fim de interceptar qualquer movimento francês. Enquanto isso, um destacamento da cavalaria francesa, comandado por Charles Tiercelin, recontrou-se com a cavalaria imperial, iniciando as escaramuças. Um bloco de piqueiros de mercenários suíços, sob comando de Robert de la Marck moveu-se em seu auxílio, precedendo uma bateria da artilharia espanhola que tinha sido arrastada para o interior do acampamento inimigo. Perderam os arcabuzeiros de De Vasto - que tinham, antes das seis horas e meia, emergido dos bosques próximos ao castelo e rapidamente o invadido - pois estes num infeliz acaso encontraram com seis mil lanquenês de Georg Frundsberg. Às sete horas uma batalha em larga escala das infantarias tinha se desenvolvido não muito longe da passagem original

A derrota francesa foi decisiva. Além do rei, vários nobres (incluindo os principais Montmorency e Flourance) foram capturados; um número inda maior - entre eles Bonnivet, Le Tremoille, La Palice, Suffolk e Lorraine - foram mortos na luta. Francisco foi levado preso à fortaleza de Pizzighettone, onde escreveu uma famosa carta à sua mãe, que ficara como regente, dizendo:“ Para informar-te de como vão ocorrendo-me as desgraças, tudo está perdido, menos a honra e a vida, que estão a salvo. ”
—Francisco I, Carta à sua mãe

Logo depois soube que o Duque de Albany havia perdido a maior parte de seu exército por atritos e deserções, e tinha retornado à França sem jamais ter chegado em Nápoles. O remanescente das alquebradas tropas francesas, fora uma pequena guarnição que partira para guardar o Castel Sforzesco em MIlão, retirou-se pelos Alpes sob o comando de Charles IV de Alençon, alcançando Lião em março.

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