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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Guerra dos Cem Anos



Foi a mais longa das guerras medievais, tendo como cenário a França, que foi atacada pela Inglaterra, cujo fator gerador foi a disputa entre essas duas monarquias pela região de Flandres, localizada ao norte da França. Essa região, um feudo Francês, tinha uma significativa produção de tecidos por lã, por esse motivo era cobiçado pela Inglaterra, que era a maior fornecedora de lã da região. Desse confronto de interesses, resultou a guerra.



 Um problema de sucessão ao trono francês também comprometeu os dois países. Já que os descendentes do rei Felipe IV, o Belo, morreram sem deixar descendentes masculinos, o rei da Inglaterra, Eduardo II, neto de Felipe IV pelo lado materno, reivindicou seus direitos ao trono francês. Em 1337, a França declarou guerra à Inglaterra. A destruição das plantações e os altos tributos tornaram a vida dos camponeses da França muito difícil. De forma que favoreceu as revoltas camponesas.

 Nas primícias do século XV, na fase decisiva da Guerra, apareceu Joana d’Arc, que se dizia enviada por Deus para libertar a França. Ela conseguiu reunir um exército e venceu os ingleses em Órleans. Fez coroar, em Reims, o rei Carlos VII, porém, em seguida, foi presa por nobres franceses e vendida para os ingleses. Foi julgada pela inquisição, sob a acusação de bruxaria e condenada à morte na fogueira, em 1431. Após esse episódio, a guerra prosseguiu até 1453, quando veio ao fim com a vitória dos franceses.

Saldo da Guerra

 • Fortalecimento do poder real, com a morte de boa parte da nobreza feudal.
 • Crise na agricultura.
 • Formação do sentimento nacional.
 • Reforço do exército nacional em detrimento das milícias locais.

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